Olhos

domingo, 16 de maio de 2010

Olhos são as portas da alma
Olhos são mais do que palavras
Olhos são mera atração de dois corpos
Olhos são todos os focos
Olhos me fazem perder o caminho
Olhos são todos os sentidos
Olhos são filosofia pura d'alma
Olhos trazem calma
Olhos são claros ou escuros
Olhos são o começo e o fim de tudo
Olhos estão por toda parte do mundo
Olhos, amor a primeira vista
Olhos e olhares altruístas
Olhos apenas olhos.

domingo, 20 de setembro de 2009

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Te espero

Esteja perto de mim mas não siga meus passos.
Ignore minha voz, não fique presa a tudo que te disseram antes.
Nem chore se depois da chuva eu não voltar, seja apenas tudo que eu quero.
No frio não me abrace nem espere que minhas lágrimas molhe teu rosto, eu não vou poder esta ai, e não sei por onde vou estar.
Me espere depois dessa noite, e se eu não aparecer desista finja que eu não existo, volte a sua vida.
Esqueça tudo que eu disse, tudo que escrevi, apenas me ame.
Quando eu voltar me abrace, me olhe, e me diga qualquer coisa que eu queira escutar.
E se eu voltar antes disso é porque eu nunca consegui estar sem você.

Olhos Vermelhos

domingo, 2 de agosto de 2009

Não quero fazer desse vazio a minha própria desculpa por esta aqui, nem vou passar os dias escrevendo pra me sentir bem, minhas palavras acabaram da última vez que você esteve por aqui e bateu a porta sem saber pra onde ia. Não vou fazer da minha sombra o meu refúgio, e nem vou segui-la, ela mesmo não sabe pra onde vai, e mesmo que soubesse não seria seguro pois não há mais luz, tudo por você. Seus olhos se fecharam desde o último dia em que supostamente o calor existiu.
Vou continuar dormindo, talvez mais tarde tente outra vez sonhar, tentar acordar e parar em si, depois que tudo se revelou uma ilusão.
As minha perguntas acabaram, elas eram o motivo de estar com os olhos vermelhos. Eles quando te via eram...meu sossego, teu rosto, tua boca, eram os teus olhos.

Texto escrito por: Pedro Henryque

Tudo que eu tinha naquela noite.

sábado, 13 de dezembro de 2008

O vento fazia frio o tempo,
fazia uma palavra sem nexo,
uma nota sem som por onde passava uma linha do tempo,
a calçada no tempo,
uma palavra fria,
um beijo que não quer passar,
eu vinha triste você ficava parada e ria quando lia o que estava escrito na minha cara,
o que eu nunca consegui esconder,
e o que me importava era aquela noite,
era tudo que me cercava,
o que me importava era que cada dia eu te amava mais.
texto escrito por: Pedro Henryque.

Minha rotina diferente.

sábado, 6 de dezembro de 2008

hoje a minha mente insensata nem te lembrou que eu te amava,
a chuva que caia não me congelava,
ainda que ela fosse fria ao ponto de queimar,
andava distraído nem liguei pro dia que restara,
não me importei com o tempo que passava,
o mesmo tempo que passava e me desfragmentava
a cada minuto que passava longe de ti.

Texto escrito por: Pedro Henryque

Linda Flor

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Busquei em todos os jardins,
A flor a qual todos falavam
a que era parte da minha imaginação
e que era a mim inimaginável.
Falavam que era a mãe de todo o jardim
que sem ela tudo seria apenas um campo inerte,
tinha todo perfume e fazia tudo ter cor.
Fazia parte do único jardim acessível a mim
e quando percebi fazia parte da minha rotina
ter ela por perto.
Escrito por Pedro Henryque em homenagem a minha linda prima que eu tanto amo LITERALMENTE LINDA.

Poema geografico.

E com tal perfeição
Viajo sem saber onde vou bater
e onde vou parar.
Mas viajo tão lentamente
que e impossível de constatar
se ainda vou chegar.
Levado por placas rochosas
que são movidas por um calor insuportável
enquanto aqui em cima
faz um leve frio.
Viajo calmamente levado apenas pelo "tectonismo das placas".

Texto escrito por: Pedro Henryque

Apenas...

domingo, 22 de junho de 2008


À minha frente uma nuvem isotrópica se aproxima
como se o futuro presente escondesse um grande mistério.
Dos meus lados paredes se fecham em harmonia com o tempo,
como se me isolassem,
como se quisessem me extinguir.
Atrás, apenas um ermo, apenas leves rastros tatuados no chão,
apenas epigramas deixadas ao vento, apenas uma pequena enxovia.
Ao meu redor, apenas dúvidas. Ate certo momento uma grande elipse.
Apenas pessimismo. Apenas medo.
E apenas uma grande arma comigo. Apenas uma solução.
Apenas uma resposta. Apenas uma causa e apenas um...
Sei lá...
Um pesadelo.

Texto escrito por Pedro Henryque.

A cada novo dia

domingo, 15 de junho de 2008

É impossível não te perceber,
te olhar com outros olhos,
te querer bem apesar de não te conhecer.
A perfeição ficou incompleta em você.
Fico pensando no outro dia que a gente vai se ver.
No dia em que vou ter-te.
E apesar de não ser.
Eu ainda consigo crê.
Não é possível te desperceber.

Texto: Pedro Henryque

A fúria natural junto a fúria mundial em uma noite aparentemente calma.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

O brilho das estrelas foi ficando cada vez mais longe, ao mesmo tempo que um show de raios sincronizados que caíam em algum lugar do mundo se apresentavam atrás de um céu com nuvens pesadas e escuras que pareciam denotar a fúria da natureza e a longa chuva que vem pela frente.A leve brisa passa por uma metamorfose e se transforma agora em uma ventania que enche meus pulmões.Pego-me pensando em você. Lembro-me do jeito angelical que só você tem, enquanto o silêncio que dominava a noite vai sendo interrompido pela suave sinfonia de bombas nucleares que explodem do outro lado do mundo e que vai fazendo um harmonioso fundo musical a um coro lírico que canta um sonho e que encanta aqueles que não sabem que esse coro implora por uma vida "melhor".Concentro-me de novo em um silêncio profundo. O céu que há pouco estava nublado, agora revela um azul claro e nuvens alvejantes que se junta para formar o desenho do seu lindo rosto. E o sol que agora nasce dá um brilho ao desenho. Mas nada comparável ao brilho que me cega quando você aparece `a minha frente.Ao chegar bem perto, você me revelou que aquela sinfonia nunca pára de tocar. Me disse que passou a noite ao meu lado. E você controlava o que eu escutava. A hora em que o silêncio predominava era exatamente a hora que você estava ali. E também estava preocupada com a sinfonia, pois o som era magnífico. Era apenas uma máscara que fascinava os ouvidos das pessoas despreocupadas e depois extinguia com seu imenso poder de destruição cada vez que ficava mais alta. Queria que eu percebesse que cada pessoa do coro, que era ajudada, parava de cantar e que quando todos perceberem isso, esse imenso "coro" de inocentes será um problema a menos.Lembrou-me também que a gente vê o que quer. E na hora em que eu via as nuvens desenhando seu rosto, via também o meu ao seu lado, pois você prometeu estar comigo em tudo.
Texto escrito por: Pedro Henryque

Ciclo Vital.

domingo, 8 de junho de 2008

Se um dia você morrer,
os poemas serão apenas breves frases combinadas,
nas entrelinhas de uma galáxia que jamais viverá sem sua presença,
pois o brilho de suas estrelas se apagará como se a sua temperatura lúcida se extinguisse, por causa do combustível tão importante que acabou,
pois você era a razão dele está viajando por essa galáxia dependente.
Texto escrito por : Pedro Henryque

Ida sem volta

domingo, 18 de maio de 2008

Já parou pra pensar no que aconteceu?
Uma menina foi jogada do 6° andar.
Deus, cadê a piedade? Cadê a noção da nação?
A violência bate na nossa porta e quem deixa a porta aberta é espancado até a morte, e quem tem sorte pára em coma.
Até quando? Será que seremos sujeitos a tudo por toda a vida?
Segurança? Foi executada por desacato á violência. Há muito mais muito tempo.
É triste, mas o mundo está à beira de um precipício e o modo mais fácil de escapar é dar passos à frente. Só espero que esse infinito caminho faça com que ele pense um poço e lute pelos direitos que um dia existiram e que há muito tempo acabaram. Fazendo assim ele parar no paraíso onde existem mundos honestos, felizes, unidos.
O caso da Isabelle não é o primeiro o mundo deve lembrar-se do João Hélio, outro que não deram chance. Fora os que não são lançados na mídia.
Não espero que você olhe se comove e volte a almoçar todos tem voz. Inclusive você. Se não fizermos nada, isso vai continuar e o próximo pode ser você. Lembre-se a violência anda impune por ai. O quarteirão é grande, mas a
próxima casa pode ser a sua.
Texto escrito por Pedro Henryque em honra a todos os que sofrem com a violência.